Processo de prevenção à recaídas no uso de drogas
È muito comum que dependentes do álcool e drogas ,quando em tratamento ou ao final deste, sofram recaídas e retomem o uso destas substâncias,por isso é importante conhecermos os fatores que fazem com que isso ocorra.
Recaídas ocorrem porque, após a desintoxicação,o individuo pode ser novamente exposto a estímulos que lembram os”bons tempos” do uso de drogas ou álcool.
São amigos, lugares e ,até mesmo, objetos que foram associados ao consumo de drogas e álcool e que podem ativar memórias que aumentam o desejo de consumir as substâncias.
Os chamados “gatilhos emocionais”, que facilitam a recaída do paciente, ,via de regra, têm origem psicológica e social e, sabemos, para a completa recuperação do dependente,a abstinência é fundamental e requer
comprometimento absoluto do paciente. Vamos conhecer algumas situações e sentimentos que podem levar a esse quadro e como a família pode atuar em apoio ao usuário no processo de recuperação.
Prevenção a recaídas durante e pós tratamento de desintoxicação
Existe uma série de mudanças envolvidas na prevenção a recaídas, durante e pós tratamento, do dependente de drogas e álcool, principalmente no que se refere a mudanças de hábitos ,ambientes, amizades, etc.
É de suma importância evitar pessoas e situações que levem o individuo ao caminho de volta e cabe a cada paciente , com ajuda especializada, descobrir quais são esses lugares e situações de risco.
Não é pequeno o número de pacientes que precisam reformular todo seu círculo de amizades, lugares que costumava freqüentar,para evitarem situações emocionais que despertem o desejo das drogas ou álcool.
Através de terapias adequadas, acompanhamento profissional, a busca por autoconhecimento e autocontrole,o paciente vai aos poucos adquirindo novos hábitos e desenvolvendo uma nova rotina onde o consumo de drogas não
Está envolvido. Dessa maneira, estabelece novos laços sociais saudáveis e desenvolve interesse em novas atividades.
Gatilhos emocionais
É o sofrimento e o descontrole emocionais que levam o paciente a refugiar-se novamente no uso de drogas, desconectando-o do compromisso que assumira consigo mesmo ao aceitar o tratamento.
A recaída tem início bem antes do ato de consumir a droga/álcool novamente; começa com uma situação que gera a necessidade de anestesiar as emoções e que remetem o paciente a algum tipo de prazer momentâneo.
Para evitar as recaídas, o paciente em tratamento precisa manter sua mudança de hábitos, identificar as situações de alto risco e aprender a lidar com as dificuldades aumentando a consciência da importância de reabilitar-se.
O papel da família na prevenção à recaídas nas drogas e álcool
A prevenção à recaída no consumo de drogas e álcool depende de cada caso, dos gatilhos emocionais do paciente e,sobretudo do suporte e afetivo que o mesmo receba de seus familiares.
O papel da família é fundamental na prevenção à recaída no uso de drogas e álcool ,pois que pacientes com apoio familiar apresentam melhora mais rápida durante o tratamento ,recuperação e prognóstico.
Ou seja , o dependente (adicto) tem menores chances de voltar ao vício se puder contar com a compreensão e ajuda de seus familiares e demais pessoas próximas.
Somente acreditando ter motivos para melhorar e manter-se sóbrio é que o dependente encontra forças para lutar diariamente contra a força avassaladora da adicção. Essa é uma doença grave e sem tratamento e apoio adequados
dificilmente conseguirá se ajudar sozinho. Se você está buscando maiores informações sobre a prevenção à recaída nas drogas e álcool, entre em contato conosco e teremos muita satisfação em ajudar.
Tratando a dependência química e alcoólica e possíveis recaídas
Não existem medicamentos específicos para a cura da dependência química ,mas há o desenvolvimento do controle dos ímpetos de uso e um processo de amadurecimento do dependente sobre o impacto negativo da droga.
O tratamento dos dependentes de drogas e álcool é uma experiência difícil e muitas vezes é reincidente. Para evitar recaídas o paciente em tratamento precisa manter sua mudança de hábitos e autocontrole.
Ao retornar à sociedade após a conclusão do tratamento às drogas e álcool, o paciente enfrentará situações de risco em seu dia-a-dia. Para estar preparado e não recair no vício, é fundamental que este paciente atravesse uma fase de
ressocialização no qual o regresso ao núcleo familiar é acompanhado por
profissionais. A principal função da ressocialização é propiciar ao paciente a oportunidade de gradativamente lidar com dificuldades por conta própria.
No entanto,antes de iniciar a etapa de ressocialização, é oferecido ao paciente atividades referentes à prevenção de recaídas. Durante esta etapa do tratamento, a equipe técnica conduz o estudo do caso para melhor resultado.
Esse processo consiste em gerenciar discussões terapêuticas com o propósito de criar uma situação de risco e avaliar como o paciente enfrentaria essa situação.
Quando o processo de ressocialização termina ,o paciente segue com o tratamento de manutenção podendo sair da clínica para convívio social e voltar para troca de experiência entre ele, os demais em tratamento e a equipe.
Buscando fazer com que os pacientes conheçam mais de si mesmos e também a sua doença, esses encontros discutem diversos temas para reforçar o propósito de não retornar ao vicio.
Combater um vício é compromisso para a vida toda, a ajuda profissional somada ao empenho do paciente e o apoio familiar são fundamentais para um resultado positivo e o menos penoso possível.
Clínicas de Tratamento
Tratamentos dependência química / alcoolismo
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