Método de tratamento para dependentes químicos e alcoólatras
O Tratamento em uma clínica de dependentes químicos deve ser completo e contemplar com cuidado cada área afetada pela dependência química na vida dos pacientes.
Deve ser abrangente, seguro e confortável, além de obrigatoriamente ter que contemplar com muito foco as áreas psicoemocionais.
O tratamento tem foco no autoconhecimento e de fato na conscientização acerca do nível de problema ao qual o paciente passa quando procura por um tratamento de dependência química.
O autoconhecimento ajuda as pessoas a se entenderem, com suas particularidades, o tratamento para dependentes químicos e alcoólatras busca fazer com que os pacientes
Olhem para dentro e enxerguem suas angústias, suas falhas, seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.
Identificando cada coisa e as nomeando, dessa forma, antes de consumir a substância que ele é dependente ele terá um panorama completo de sua vida entendendo suas emoções e como reage a cada estímulo.
A ideia é propor uma mudança que seja sobretudo duradoura e que seja do entendimento do paciente que é necessária uma mudança de vida e sobretudo uma mudança de hábitos
O autoconhecimento favorece a recuperação, e ajuda muito na fase de aceitação da doença.
A dependência química é uma doença crônica que deve ser tratada para sempre, ou seja, a internação em uma clínica é apenas o primeiro passo
A manutenção da recuperação é tão importante quanto a internação.
Se a internação é portanto o primeiro passo, o segundo é a conscientização de que o problema deve ser tratado para o resto da vida.
O PÓS TRATAMENTO
O Pós tratamento é de suma importância tanto quanto a internação.
Os pacientes que passam por uma internação para dependentes químicos devem:
– concluir o tratamento ao menos pelo tempo sugerido de 6 meses (180 dias)
– continuar a seguir o sugerido do programa de recuperação: evitar lugares, pessoas e coisas, procurar coisas que são saudáveis e que dão prazer sem qualquer correlação a vida que ele levava antes (em uso)
– estar disposto a mudar hábitos
– continuar a frequentar grupos de apoio como narcóticos e alcoólicos anônimos
– identificar situações de risco em potencial e evita-las
– não achar que nunca que já pode dar espaço para as drogas ou álcool em sua vida, por achar que está “mais forte”
– rever de fato o conceito de meritocracia “vou usar pois trabalhei duro e mereci” “só uma dose depois de 30 anos limpo, eu mereço”
– refazer o que chamamos de primeiro passo a cada estágio de sua vida: Admitir sempre impotência perante a substância ao qual se é dependente sobretudo favorece a conscientização de que não há dose de segurança, e que qualquer deslize desencadeará um progresso iminente ao consumo e a dependência como um todo.
– Não hesitar em pedir ajuda de fato sempre que se ver em situações de risco.
– entender emoções.
– caso seja possível, manter as consultas com psicólogos e continuar a tomar a medicação prescrita pelo psiquiatra.